A British Airways está mais próxima de abastecer sua futura frota com combustível sustentável feito de lixo, com os planos para desenvolver os primeiros resíduos sólidos domiciliares e comerciais da Europa para usinas de combustíveis sustentáveis sendo apresentados.
Além disso, o projeto envolve estudantes universitários no desenvolvimento de um combustível alternativo sustentável.
Ainda que o setor aéreo corresponda por apenas 2% das emissões globais de CO2, a indústria está assumindo sua responsabilidade.
A Altalto Immingham Limited, uma subsidiária da Velocys, empresa de combustíveis renováveis, apresentou uma solicitação de planejamento para desenvolver o local em Immingham, Lincolnshire, no Reino Unido, próximo ao estuário de Humber.
A planta proposta absorveria, anualmente, meio milhão de toneladas de resíduos sólidos domésticos e comerciais não recicláveis, destinados a aterros sanitários ou incineração, como embalagens de refeições, fraldas e xícaras de café para viagem, e converteria em combustível de aviação sustentável.
O programa tem o potencial de causar um enorme impacto, já que a British Airways afirma que poderia reduzir os gases de efeito estufa líquidos em 70% em comparação com os combustíveis fósseis. A fuligem nos escapamentos das aeronaves cairia em cerca de 90%, enquanto os óxidos de enxofre cairiam quase 100%.
“Estamos satisfeitos com o progresso que está sendo feito. Combustíveis sustentáveis podem ser um divisor de águas para a aviação, o que ajudará a impulsionar nossas aeronaves nos próximos anos. Esse desenvolvimento é um passo importante na redução de nossas emissões de carbono e no cumprimento das metas do setor de crescimento neutro de carbono a partir de 2020 e de 50% na redução de gás carbônico até 2050, em relação aos níveis de 2005”, afirma o CEO e charmain da aérea, Alex Cruz.