Devido às restrições de viagens e a histórica queda na demanda devido à COVID-19, o Grupo LATAM Airlines e suas subsidiárias anunciam que irão manter a redução de suas operações de passageiros em 95% durante maio de 2020.
“Um mês e meio desde que diversos atores da indústria nos alertaram para a maior crise que o setor sofreu, hoje podemos observar que os impactos são mais profundos e que serão mais duradouros do que o inicialmente previsto”, disse o CEO do Grupo LATAM Airlines, Roberto Alvo. “Diante desse cenário adverso, é inevitável que o Grupo e suas subsidiárias redimensionem seu tamanho e a forma como operam”, afirmou Alvo.
Com relação às rotas domésticas, a LATAM informa que no Brasil e no Chile as operações continuarão reduzidas durante maio, com o objetivo de manter uma conectividade mínima nesses países. Na medida em que as permissões de operação existam e que se justifique a demanda, o Grupo LATAM Airlines e suas subsidiárias avaliarão o reinício de voos nos países onde estão presentes.
Nas rotas internacionais, durante o mês de maio, o Grupo LATAM Airlines e a LATAM Airlines Brasil esperam operar seis frequências semanais entre Santiago e Miami e três frequências entre São Paulo e Miami, respectivamente.
As alterações de itinerários para maio serão processadas a partir da próxima semana e os clientes serão comunicados oportunamente.
A LATAM Cargo, divisão de cargas do Grupo, cujas operações não foram limitadas pelas restrições de viagem, reforçou sua capacidade de apoiar exportações e importações, o abastecimento e o transporte de bens essenciais. Da mesma forma, a LATAM Cargo aumentou sua capacidade em 40% entre a América do Sul e a Europa e em 15% da América do Sul para Miami. Também lançou novas rotas de carga de Santiago para a Cidade do México e Los Angeles e está utilizando aviões de passageiros para operar dezenas de voos exclusivamente de cargas pelas Américas, e brevemente para a China para transportar insumos médicos para a América do Sul.
O Grupo LATAM Airlines e suas subsidiárias irão manter voos humanitários internacionais e fretamentos, dependendo das necessidades, das restrições legais e sujeitos à avaliação. Desde o início da crise, o Grupo e suas subsidiárias transportaram mais de 100.000 passageiros de volta para suas casas e 66 toneladas de carga humanitária no âmbito do programa Avião Solidário.
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